sábado, 28 de janeiro de 2012

"Afinal havia outra"

   O que é que leva uma pessoa a aceitar ser a outra?
   Há, ou deve haver casos em que há muitas outras e todos pensam que são a única, mas e nos casos em que se sabe?!
   É mau saber que se é a outra e continuar a se-lo?!
   Bem, eu cá sei que sou a outra e não me importo! Tenho o que tenho, quando posso ter. Não faço exigências e não me as fazem a mim. Não devo nada a ninguém e também ninguém me deve nada. Não tenho um compromisso com ninguém e ninguém tem um compromisso comigo, logo não tenho nem deveres nem obrigações.
   As coisas ditas assim parecem extremamente simples e lineares, e até o são, se as complicações e os problemas não se apoderarem da situação, pois o grande problema de tudo o que é fácil é quando se chega ao estado de DRAMA.
   Eu gosto de ser a outra. Vivo bem com a situação e em certa medida tem a sua piada, pois nunca sabere-mos os verdadeiros motivos de haver uma 'outra', mas cada um é livre de sonhar e de pensar. Gosto de ser a outra e é a única coisa que posso ser, mas sinceramente não sei se gostava de ser algo mais. Consigo olhar-me ao espelho todas as manhãs?! Consigo, e há dias em que até gosto do que vejo pois tenho a certeza que o que fiz não foi errado.
   Vou continuar a ser a outra? Bem, vou fazer por isso...Porque ser a outra não é mau, é simplesmente ser a outra, e esse cargo tem privilégios que outros não teriam!
  
   A vida é demasiado curta para se pensar muito nos assuntos, há que agir, é preciso viver =D

sábado, 7 de janeiro de 2012

Loucura

    Sinto que enlouqueci!
   Quero coisas quando não as posso ter e quando as tenho não as quero ter.
   Tentei viver como sempre vivi, mas agora que a vida mudou, não sei que fazer quando tudo voltar ao normal.
   Tenho medo de voltar à minha insignificante sobrevivencia, quando tudo era banal e normal...
   Estou a ficar louca, com medo de viver e de respirar, pois cada suspiro mais profundo parece um pedaço desse sonho que se gasta.

Tão pouco e demasiado

   Há alturas na nossa vida em que achamos que temos tudo, e por vezes até achamos que é demasiado, mas depois à outras alturas em que não temos nada.
   Estou numa fase em que tenho tudo (ou pelo menos acho que tenho) mas que sinto que não tenho nada, pois com tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo não consigo viver verdadeiramente cada momento.
   Sinto-me pobre e mal agradecida, mas cada vez me convenço mais que nunca se está feliz com aquilo que se tem...

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

De volta à (estupidificante) rotina

   Pois é, dizem que as férias de natal dos alunos da FLUL são enormes, mas é totalmente mentira, pois durante esse suposto mês e meio de ferias os alunos tem de ir a faculdade milhentas vezes porque sim e porque não.
   Ontem foi o primeiro dia que lá fui, acabar trabalhos, estudar, procurar informações sabe-se lá bem para que, enfim, fui lá. Depois dos meus atrasos matinais que já são épicos, pois se eu chegasse a horas não seria a Margas, mas sim outra qualquer que me tinha roubado o corpo, cheguei finalmente aquele fim do mundo arquitectonico que odeio. À minha espera estava o Roger, depois encontra-mos a Vânia e a Tia são. Fomos para a biblioteca supostamente trabalhar, mas as saudades falaram mais alto.
   Ontem eu estava naqueles dias em que estou estupidamente insuportável e que só digo disparates, mas a verdade é que soube muito bem dizer disparates com eles! Ao contrario do que eu pensava foi um dia daqueles, muito bem passados, sempre a rir e a dizer disparates. Tão bom que nem tinha pressa para me ir embora daquele sitio horrendo.
   Disto tudo concluo que a amizade supera tudo e que eu tenho os melhores amigos que alguém poderia ter =)

Estaria enganada?!

   Afinal não perdi o meu motivo!
   Pensava que o tinha perdido, mas encontrei-o. Ou melhor, ele encontrou-me.
   A principio estava algo séptica em relação a esse motivo ter mesmo voltado, mas afinal é verdade, voltou.
   Voltei a ter um motivo para encarar os dias de cabeça levantada e com um sorriso nos lábios. E não é um motivo qualquer, é o meu motivo!